9 de outubro de 2012

Facebook estaria em testes finais do botão ‘quero’, diz agência

Por Thiago Barros

Muitos rumores sobre um suposto botão “quero” no Facebook foram divulgados na Internet neste ano. Agora, pelo visto, os boatos estão próximos de se tornarem realidade. De acordo com a agência de notícias Reuters, a rede social já está realizando parcerias com empresas para disponibilizar este novo recurso para testes em algumas timelines de empresas. A ideia é dar mais um passo rumo a um eventual e-commerce na página.

Botão novo está chegando ao Facebook (Foto: Reprodução)
Botão novo está chegando ao Facebook (Foto: Reprodução)

Mark Zuckerberg e companhia estão trabalhando com sete empresas, incluindo Pottery Barn e Victoria’s Secret, para avaliar a nova ferramenta. O “Want” (“Quero”, em português) funcionaria como uma espécie de “wishlist” (“lista de desejos”) para cada usuário. Ele iria à página da marca, veria os produtos expostos e apertaria o botão nos que mais gostasse. Assim, estes itens seriam disponibilizados em uma lista de atividades com tudo o que você quer.
“As pessoas poderiam interagir com estas coleções e compartilhar as coisas que estão interessadas com os amigos. Além disso, poderia também clicar em links externos e comprar estes produtos fora do Facebook”, diz uma nota emitida pela própria rede social.
O novo recurso, chamado de “Collections” (Coleções) pelo Facebook, permite que a empresa tenha um papel bem maior no comércio online, encorajando seu bilhão de usuários a comprarem produtos de seus parceiros. A rede social garante que não ganha nenhuma porcentagem das compras, porém o analista de mercado Colin Sebastian, da empresa Robert W. Baird, acredita que o site vai ganhar dinheiro de outras formas.
“Pensando em como a plataforma é grande e quanto engajamento ela tem das pessoas, tem muitos níveis de monetizar esta característica. O e-commerce é uma das melhores maneiras de ganhar dinheiro na Internet”, comentou.
O “Collections” está disponível para os alguns usuários norte-americanos e vai chegar, gradualmente, a 100% dos facebookers dos Estados Unidos. Ainda não há informação sobre uma possível “exportação” do serviço.

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