Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook, anunciou nesta
segunda-feira (9) que a rede adquiriu o Instagram, aplicativo para
smartphones que funciona também como uma rede social de imagens. O valor
não foi divulgado por Zuckerberg, mas em comunicado oficial a companhia
informou que desembolsou US$ 1 bilhão na operação. Recentemente, fundos
de investimento estimaram que o Instagram teria valor de mercado de
cerca de US$ 500 milhões.
O Instagram é um aplicativo disponível apenas para dispositivos móveis e
que aplica efeitos em imagens clicadas pelas câmeras destes aparelhos.
Fundado em 2011, o serviço inicialmente só funcionava em smartphones
iPhone. Recentemente, a companhia lançou uma versão para o sistema operacional Android.
Apesar da aquisição, nem Zuckerberg ou mesmo a equipe do Instagram
revelaram se haverá mudanças significativas no serviço. A única certeza é
que o Instagram continuará integrado com outras redes sociais.
Imagem estilizada pelo aplicativo Instagram |
“Nós achamos que o fato de o Instagram conectar-se com outros serviços é
uma parte importante da experiência. Nós planejamos manter estes
recursos e a habilidade de postar em outras rede sociais e até mesmo de
não compartilhar suas imagens no Facebook, se você quiser”, disse Mark
Zuckerberg, em anúncio sobre a aquisição em seu perfil no Facebook
(clique aqui para ler o pronunciamento de Zuckerberg, em inglês, sobre a aquisição).
O Facebook, ainda no comunicado oficial, informou que a transação deverá ser concluída no final deste trimestre.
Por parte do Instagram, Kevin Systrom, um dos fundadores do serviço ao
lado do brasileiro Mike Krieger, disse que continuará o desenvolvimento
de novas funcionalidades e que o serviço não acabará. “Nós iremos
trabalhar com o Facebook para desenvolver o Instagram e criar uma rede.
Nós continuaremos adicionando novos recursos ao produto e a achando
novas maneiras de criar uma melhor experiência em tirar fotos em
dispositivos móveis."
Atualmente, o Instagram conta com mais de 30 milhões de usuário ao
redor do mundo e não tem um modelo de negócio definido, ou seja, o
aplicativo é disponibilizado gratuitamente e não há, até o momento,
formas de lucrar com o serviço. Em entrevista
ao UOL, o brasileiro Mike Krieger, cofundador do serviço, informou que
ainda planejam como fazer do Instagram um negócio lucrativo. “Estamos pensando bastante em como ganhar dinheiro com o Instagram, mas ainda não anunciamos nada”, disse.
Do UOL, em São Paulo
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